[COMENTANDO LEITURAS] How to Get My Husband on My Side, Siru

 



How to Get My Husband on My Side


Mais uma vilã reencarnada tentando sobreviver? Sim — mas dessa vez com coração, dor real e um romance que cresce como flor no inverno. How to Get My Husband on My Side é sensível, envolvente e deixa saudade a cada capítulo. Uma leitura linda, mesmo com o hiato apertando o coração.






🌀 Comentando Leituras: Explorando How to Get My Husband on My Side até o Capítulo 111

             🇰🇷 남편을 내 편으로 만드는 방법

            📚 Gênero: Fantasia, Romance, Drama, Reencarnação
            ✍️ Autoria: Siru (baseado no rabalho original de Nyangi wa Hyangsinryo)
           📅 Publicação: Desde 2021 – atualmente com 111 capítulos (Season 2)
            🇰🇷 Publicado oficialmente no Kakao Webtoon (apenas acessível na Coreia do Sul)
           🇧🇷 Sem publicação oficial em português (mas não é difícil encontrar por aí, se você procurar pelo título…)

🎭 Como cheguei até aqui:

Olha, pra quem vivia dizendo que não curtia tanto manhwa... eu tô lendo mais do que imaginava! 😂 Terminei Under the Oak Tree e, enquanto esperava a próxima temporada, fui fuçar no site onde costumo explorar novas histórias. E eis que me deparo com essa joia chamada How to Get My Husband on My Side. Só o nome já me fez rir e pensar: “lá vem mais uma vilã tentando sobreviver”.

E sim, a premissa é familiar: protagonista reencarna como a vilã de uma história e tenta desesperadamente mudar o destino trágico que a espera — geralmente sendo morta pelo mocinho com quem é obrigada a se casar. Só que aqui, o drama psicológico e a carga emocional pesam mais do que o habitual, e isso me fisgou de um jeito que eu não esperava.


📖 A trama até agora (sem spoilers!)

A história acompanha Ruby, nossa protagonista, que reencarna num mundo de fantasia como a “vilã” de uma história conhecida. E logo de cara, ela é forçada a se casar com Izek, o cavaleiro frio (e letal) que, no enredo original, deveria matá-la no futuro. Naturalmente, Ruby quer evitar esse final trágico a qualquer custo.

Mas o que realmente diferencia essa obra das outras com o mesmo plot é o peso emocional: Ruby não é apenas alguém tentando sobreviver — ela é uma pessoa ferida, que carrega traumas profundos da vida passada e sofre abuso emocional e físico na atual. O foco da narrativa está muito mais no processo de cura emocional do que em intrigas políticas ou reviravoltas mirabolantes.

É lento, doloroso às vezes, mas extremamente humano. A forma como Ruby tenta se adaptar, entender as regras do mundo ao redor dela, e conquistar um mínimo de segurança ao lado de Izek é de partir o coração — mas também muito recompensador de acompanhar.

🧠 Personagens que marcam (ou não)

Sem pensar duas vezes: Ruby é minha personagem favorita. Ela é frágil, traumatizada, mas cheia de determinação e um coração enorme. Dá uma vontade de colocar ela num potinho e protegê-la de tudo — inclusive do roteiro cruel que a espera. Sua evolução é uma montanha-russa de emoções, e mesmo quando ela dá um passinho pra trás, é impossível não torcer por ela.

Izek, o marido que deveria ser o vilão da vez, surpreende demais. Ele é fechado, intenso, mas aos poucos vamos vendo suas camadas se revelarem. Ele não é só o estereótipo do cavaleiro frio — há cuidado, admiração e até uma tentativa tímida de compreensão que torna tudo ainda mais envolvente.

E o melhor: os personagens secundários não são só enfeite. Cada um tem papel na trama e ajuda a empurrar a história adiante. Tem fofoca, tem conflito, tem amizade — tudo bem distribuído.

🎨 Sobre a arte

O traço é muito bonito, com uma pegada mais refinada e sensível. A estética visual combina perfeitamente com o clima dramático da história. As expressões da Ruby são especialmente bem trabalhadas — cada olhar de tristeza, cada sorriso nervoso, é desenhado com tanto cuidado que você sente junto com ela.

Não é um manhwa que exagera nos visuais dramáticos com mil efeitos ou exageros brilhantes. É mais contido, o que funciona muito bem nesse caso. Os figurinos também são lindos, claro (não tanto quanto Under the Oak Tree, mas ainda assim, de encher os olhos!).

🔥 Altos, baixos e aquela pulguinha atrás da orelha

Altos? Ruby. Apenas: Ruby. A forma como a história trata traumas e sobrevivência emocional é muito mais sensível do que eu esperava de um manhwa com essa premissa. O romance cresce aos poucos, de maneira sutil, realista, e o laço entre o casal vai sendo construído em meio a pequenas interações, gestos e silêncios. É lindo de acompanhar. Os personagens secundários também são muito bem utilizados, o que dá mais profundidade ao mundo.

Baixos? A história é lenta — isso pode incomodar quem está esperando grandes reviravoltas logo de cara. Também há momentos em que a dor da Ruby é tão palpável que a leitura se torna pesada. E o pior de tudo: está em pausa desde novembro de 2024 e sem qualquer previsão de retorno. Procurei bastante, e não achei nenhuma atualização oficial, o que parte o coração de qualquer fã que esteja acompanhando até aqui. 💔

💭 Vale continuar lendo?

Com certeza, sim — mas com um alerta para novos leitores: leia sabendo que está incompleto e sem data de volta. É frustrante se apaixonar por uma história tão bem construída e não saber quando (ou se) ela vai continuar. Mas mesmo assim, How to Get My Husband on My Side vale demais a leitura.

É sensível, é bonito, é intenso. E o casal principal tem química e profundidade que muitas obras completas não conseguem alcançar.

Leitura mais do que recomendada — só segura a ansiedade, porque o hiatus é real.

💬 E você, já conhecia essa joia escondida?

  • Já leu alguma história com a mesma premissa de reencarnação em uma vilã?

  • O que você achou da Ruby? Ela também te conquistou?

  • Como você lida com leituras em hiato? Aguenta esperar ou sofre igual eu? 😅

Me conta aí nos comentários! 💬

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