[RESENHA] Estilhaça-me #1, Tahereh Mafi (Novo Conceito)


Título Original: Shatter-Me
Título em Português: Estilhaça-me #1
Ano: 2014
Autor/Autora: Tahereh Mafi
Tradutor/Tradutora: Robson Falchetti Peixoto
Editora: Novo Conceito
Gêneros: Aventura / Distopia / Ficção científica / Jovem adulto / Literatura Estrangeira / Romance / Fantasia
Páginas: 304
Papel:

Sinopse oficial: Juliette nunca se sentiu como uma pessoa normal. Nunca foi como as outras meninas de sua idade. O motivo: ela não podia tocar ninguém. Seu toque era capaz de ferir e até matar.
Durante anos, Juliette feriu e, segundo seus pais, arruinou o que estava à sua volta com um simples toque, o que a levou a ser presa numa cela.
Todo dia era escuro e igual para Juliette até a chegada de um companheiro de cela, Adam. Dentro do cubículo escuro, Juliette não tinha notícias do mundo lá fora. Adam ia atualizando-a de tudo.
Juliette não entendeu bem o que estava acontecendo quando foi retirada daquela cela e supostamente libertada, ao lado de Adam, e se vê em uma encruzilhada, com a possibilidade de retomar sua vida, mas por caminhos tortuosos e totalmente desconhecidos

O que motivou a leitura?
=) Recomendações e mais recomendações~

[RESENHA] - por Ariane
Estilhaça-me não é um livro que me conquistou, apesar de eu ter amado o plot e o Adam, mas passa longe de ser uma narrativa ruim ou desestimulante. Pelo contrário: as cenas são bem escritas e o livro está recheado de cenas de ação.

Confinada por causa de sua maldição seu dom, Juliette não tem contato com nada nem ninguém há 264 dias. O mundo foi devastado pelos humanos e não há comida suficiente, animais ou plantas; o ar é poluído e as pessoas vivem na miséria sob o governo do Restabelecimento, que prometeu consertar as coisas, mas, ao invés disso, tomou o poder e passou a explorar o povo.

A narrativa começa com Juliette mergulhada em uma confusão mental não originada apenas por seu confinamento, mas também por seu passado: abandonada pelos pais, sem amigos e sem poder ter contato físico com ninguém, a confusão da protagonista nesse início acaba desorientando o leitor e é só quando Juliette começa a interagir novamente com o mundo é que sua linha de pensamento menos caótica.

E é claro que essa interação acontece através de um garoto! Adam Kent: alto, forte, bonito, lunático e... estranhamente familiar. Pessoas normais não vão parar no manicômio e Juliette fica se perguntando o que Adam teria feito de tão grave para estar preso com ela. Quando a verdadeira identidade de Adam é revelada, conhecemos também Warner, o jovem comandante do Restabelecimento no distrito em que Juliette se encontra e que cobiça seus dons e tem planos de usá-la como arma para conquistar seus objetivos e torturar seus inimigos. 

"Não quero ser algo para ninguém senão para mim. Quero fazer minhas próprias escolhas e nunca quis ser um monstro."

Tahereh Mafi consegue criar uma personagem extremamente fascinante e capaz de conduzir o leitor até ela, até seus pensamentos e emoções. A forma de escrita em primeira, com a repetição de palavras sem qualquer pontuação e as palavras e orações riscadas, cria uma conexão com a intensidade dos sentimentos de Juliette e com seus desejos mais íntimos, que ela é incapaz de expressar.

Esse estado de confusão de Juliette me deixou bastante desnorteada, talvez por isso eu não tenha aproveitado tão bem o início da narrativa. Só conforme fui conhecendo a personagem foi que consegui me colocar ao lado dela e entender seu sofrimento. Além disso, o relacionamento dela com o Adam pareceu se desenvolver muito rápido, apesar de ser compreensível por causa da solidão da personagem....

Enfim, apesar de não ter me conquistado, estou curiosa para ler a continuação! =) É um livro que eu recomendaria para quem gosta do gênero~

Personagem favorito do livro: Juliette
Cena marcante: O momento em que Juliette descreve seus relacionamentos com personagens de livros.

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