Título Original: Windfall
Título em Português: Sorte Grande - O amor é como a loteria
Ano: 2018
Autor/Autora: Jennifer E. Smith
Tradutor/Tradutora: Alda Lima
Editora: Galera Record
Gêneros: Ficção / Jovem adulto / Literatura Estrangeira / Romance
Páginas: 384
Papel: Off-white
Sinopse oficial: Novo romance da autora de A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista e Geografia de Nós Dois. Desde que perdeu os pais, Alice não acredita na sorte. Mas ela acredita no amor. De seus tios, de seu primo Leo, de seu melhor amigo, Teddy. Quando precisa decidir o que dar a Teddy em seu aniversário de 18 anos, a ideia parece chegar naturalmente: um bilhete de loteria. Com todos os números importantes para ambos: número dos anos que estiveram juntos, datas importantes e endereços marcantes. Quando a combinação se prova vencedora e o menino ganha quase 150 milhões de dólares, os dois se envolvem em um redemoinho de loucuras juvenis, interesseiros e sonhos de infância realizados. Tudo estaria perfeito, não fosse um beijo trocado no auge das comemorações. Um beijo que mudaria tudo. Mas o dinheiro não pode comprar o amor. Mas será que pode dar uma ajudinha?
O que motivou a leitura?
Nunca tinha lido nada da Jennifer E. Smith, então não criei muitas expectativas, mas como já tinha lido várias resenhas e comentários de outros livros dela, estava curiosa para ler esse lançamento. Não me decepcionei, mas também não achei o livro UAU para devorá-lo em uma sentada. Estava querendo ler um romancezinho bem água com açúcar e a sinopse chamou a minha atenção =D
[RESENHA] - por Ariane
A narrativa acontece pelo ponto de vista da protagonista Alice, de 18 anos. Aos 9 anos, Alice perdeu os pais, primeiro a mãe e, 13 meses depois, o pai. Assim, ela vai morar com o tio Jake, tia Sofia e seu primo Leo em Chicago, deixando tudo para trás, em São Francisco.
"- Você está conosco há nove anos - continua ele. - Isso são tipo, milhares de jantares em família. Mas, ainda assim, você considera São Francisco seu lar. Não é que você seja uma ilha, Alice. Mas continua agindo como uma. E ninguém pode mudar isso a não ser você."
Alice mantém seu isolamento da nova família para evitar se machucar com futuras/possíveis perdas e se esforça todo esse tempo para manter vivo os ideais dos pais através de boas ações como ajudar em centros de caridade.
É no aniversário de dezoito anos de Teddy, seu melhor amigo e seu amor secreto por três anos, que sua vida dá uma reviravolta. Ela não acredita em sorte, mas mesmo assim - por brincadeira - acaba comprando uma aposta na loteria de presente para ele. E eis que os números escolhidos por ela são sorteados e assim Teddy ganha a quantia de 140 milhões de dólares!
"Então, eu o observo procurar esse bilhete para outro mundo com horror terrível e crescente, algo que vem da parte mais sombria e egoísta do meu coração. Mas não posso evitar. Para mim já parece ser algum tipo de perda."
E agora com a pessoa que ela ama em um mundo completamente diferente do seu, Alice assiste de camarote suas mudanças: o dinheiro mexe com Teddy e ele passa a esbanjá-lo como se não houvesse amanhã, atraindo pessoas interesseiras e trazendo de volta seu pai, que não mantinha contato há anos.
A maneira como Teddy usa o dinheiro vai contra tudo o que Alice acredita e deseja e o relacionamento dos amigos estremece diante de tantas brigas. Soma-se a isso os conflitos entre os desejos pessoais de Alice e o que ela considera ser o que seus pais iriam querer, sua vontade de retornar a São Francisco, seu lar e cursar a mesma Universidade em que a mãe tinha sido aceita antes de falecer.
Apesar de a trama estar centrada na relação de Teddy e Alice, outros dramas são abordados, como por exemplo o vivido por Leo em seu primeiro namoro, a dificuldade e receio em manter o relacionamento à distância; ou o drama vivido pela família de Teddy, que mora com a mãe em um apartamento de apenas um dormitório, pois o pai perdeu tudo em casas de aposta; ou a dificuldade de tio Jake sobre o falecido irmão com Alice.
O capítulo que mais gostei foi Trinta, por causa da conversa entre Alice e tia Sofia, porque a sinceridade nas palavras de tia Sofia fizeram com que eu sentisse o que ela estava sentindo enquanto conversava com a sobrinha.
"- É justamente isso. Você era exatamente o que queríamos. É verdade, Alice."
Sorte Grande não me fez vibrar, contudo, a condição de cada personagem e a maneira como foram trabalhadas me deixou com os pés no chão: quantas pessoas passam por essas situações todos os dias? Apesar de me manter com um olhar distanciado, trilhei o caminho ao lado de Alice e me permiti aproveitar cada momento da história! =) É um livro ótimo para ler no inverno, embaixo das cobertas com uma xícara de chá (ou café)!
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